ATELIER CANTINHO DAS ARTES: PATCHWORK

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PATCHWORK

No final de 2013 os dois últimos meses foram de muito trabalho e muitas novidades em patchwork. Muitas vendo entre amigas do meu setor de trabalho, mas não dou conta de encomendas e outras foram presentes de Natal.

Necessaire com muitos sapatos, eles são minha paixão, sempre falta um, é a altura do salto, cor diferente para combinar com uma roupa, é o meu fraco. Vejam!

Uma bolsa com a toalha de mão. Fiz para presentear Valentina, filha de minha sobrinha. Ela leva suas bonecas quando sai.

Uma boa semana. Espero que tenham um feriado maravilhoso e voltem sempre.

Lauriane

Um comentário:

Eliana disse...: Que beleza! Além de úteis, são muito lindos esses trabalhos, Lauriane.
Parabéns pelo capricho e talento!
Um forte abraço.; 1 de março de 2014 às 21:34

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Nossa casa – um espaço sagrado

Nossa casa é nosso espaço sagrado, aquele ante a soleira do qual devemos “tirar dos pés as sandálias” e entrar com reverência. Ela nos permite deixar pra trás as defesas, as “proteções”, as máscaras e voltar a ser nós mesmas, tão logo passemos a soleira da porta.
É um lugar que reflete nosso interior, nosso estado de espírito e organização interna – você já deve ter vivido momentos em que seus armários estavam tão bagunçados quanto seus próprios pensamentos. Curiosamente, a casa nos presta o serviço inverso: quando resolvemos colocá-la em ordem, também nos organizamos internamente; ao arrumar na mesa um vaso de flores, enfeitamos a alma; ao abrir sua porta para receber amigos, abrimos nosso coração ao outro.
Nossa casa é uma escola de vida, onde temos a oportunidade primeira e legítima de praticar o serviço despretensioso, o cuidado amoroso com a família, o toque carinhoso que cura. Lá exercitamos, com os que mais amamos, um espírito alegre e acolhedor. É a nossa possibilidade de gerar a luz que irá, posteriormente, irradiar para o mundo.
É o lugar do aconchego, da proteção do mundo exterior, do descanso, do conhecido. Da sopa quentinha, do sofá macio, do chinelo que não aperta, do lençol cheiroso. Das trocas de afeto, das celebrações, das reuniões familiares cheias de significado.
Mas, sobretudo, nossa casa somos nós mesmas. Nós imprimimos vida a ela, trazemos beleza, conforto e cor pelo tipo de móveis que escolhemos; saúde e sabor e alegria através das refeições que planejamos ou fazemos com amor; capricho na confecção do panô, da mantinha de crochê, da toalhinha bordada que vai enfeitar a bandeja; carinho na compra dos petiscos, no preparo daquela sobremesa preferida, na escolha da flor de perfume suave – mas que encanta.
Sobretudo, é a nossa presença atuante que vai determinar quando a casa deixa de ser uma mera construção, um espaço frio e sem vida, e passa a ser um lar.