ATELIER CANTINHO DAS ARTES: REENCONTRO

domingo, 15 de setembro de 2013

REENCONTRO - 2013

Estive ausente por um tempo devido a vários acontecimentos. No último dia 24 de Agosto, reuni em minha casa pelo terceiro ano amigas para um REENCONTRO e não imaginava que seria a despedida de uma amiga e irmã do coração. Segundo a vontade de Deus, perdemos nossa amiga Arlete, mas deixou, por onde passou ensinamentos de compreensão, caridade, compaixão, bondade, carinho e o verdadeiro sentido do Amor.

Saudades, amiga.....Que a paz do Senhor esteja sempre com você.

Esta foi a foto que escolhi para o convite deste ano.

Recortei a foto, colei sobre outro papel e flores para completar.

Nosso bolo foi feito pela minha amiga Thaiz e decorei com frutas frescas.

Fizemos tudo com muito carinho, bolos, pastas, cupcake, prato de frios.

Alguns cantinhos decorados.

Flores que decoraram nosso Reencontro.

Foi uma tarde de muita alegria, momentos para REVER, REVIVER, RELEMBRAR ...REENCONTRAR.

Fiquem em paz.

Lauriane

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Nossa casa – um espaço sagrado

Nossa casa é nosso espaço sagrado, aquele ante a soleira do qual devemos “tirar dos pés as sandálias” e entrar com reverência. Ela nos permite deixar pra trás as defesas, as “proteções”, as máscaras e voltar a ser nós mesmas, tão logo passemos a soleira da porta.
É um lugar que reflete nosso interior, nosso estado de espírito e organização interna – você já deve ter vivido momentos em que seus armários estavam tão bagunçados quanto seus próprios pensamentos. Curiosamente, a casa nos presta o serviço inverso: quando resolvemos colocá-la em ordem, também nos organizamos internamente; ao arrumar na mesa um vaso de flores, enfeitamos a alma; ao abrir sua porta para receber amigos, abrimos nosso coração ao outro.
Nossa casa é uma escola de vida, onde temos a oportunidade primeira e legítima de praticar o serviço despretensioso, o cuidado amoroso com a família, o toque carinhoso que cura. Lá exercitamos, com os que mais amamos, um espírito alegre e acolhedor. É a nossa possibilidade de gerar a luz que irá, posteriormente, irradiar para o mundo.
É o lugar do aconchego, da proteção do mundo exterior, do descanso, do conhecido. Da sopa quentinha, do sofá macio, do chinelo que não aperta, do lençol cheiroso. Das trocas de afeto, das celebrações, das reuniões familiares cheias de significado.
Mas, sobretudo, nossa casa somos nós mesmas. Nós imprimimos vida a ela, trazemos beleza, conforto e cor pelo tipo de móveis que escolhemos; saúde e sabor e alegria através das refeições que planejamos ou fazemos com amor; capricho na confecção do panô, da mantinha de crochê, da toalhinha bordada que vai enfeitar a bandeja; carinho na compra dos petiscos, no preparo daquela sobremesa preferida, na escolha da flor de perfume suave – mas que encanta.
Sobretudo, é a nossa presença atuante que vai determinar quando a casa deixa de ser uma mera construção, um espaço frio e sem vida, e passa a ser um lar.