ATELIER CANTINHO DAS ARTES: BONECA SOFIA

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

BONECA SOFIA

Sofia, este é o nome dado a boneca que fiz para a neta do meu marido. Presente de Natal que ela recebeu com muito carinho.

Casaco dupla face.

Sem o casaco, um lindo vestido floral. Presilha no cabelo combinando com o detalhe do vestido. A renda foi tingida com chá, dando suavidade e combinando com o tecido floral.

Calcinha com rendas nas perninhas e uma bata branca.

Sofia agora tem outra casa e com certeza está feliz com a nova mamãe Antônia. Ela diz que sou a parteira de Sofia, rsrsrs....

Estamos arrumando o quintal, um cantinho todo especial, onde tenho uma pequenina horta e minhas orquídeas. Assim que ficar pronto, venha tomar um chá comigo.

Até a volta e obrigada pela visita.

Lauriane

Um comentário:

fialka012 disse...: ❤❤❤; 14 de janeiro de 2017 às 06:52

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Nossa casa – um espaço sagrado

Nossa casa é nosso espaço sagrado, aquele ante a soleira do qual devemos “tirar dos pés as sandálias” e entrar com reverência. Ela nos permite deixar pra trás as defesas, as “proteções”, as máscaras e voltar a ser nós mesmas, tão logo passemos a soleira da porta.
É um lugar que reflete nosso interior, nosso estado de espírito e organização interna – você já deve ter vivido momentos em que seus armários estavam tão bagunçados quanto seus próprios pensamentos. Curiosamente, a casa nos presta o serviço inverso: quando resolvemos colocá-la em ordem, também nos organizamos internamente; ao arrumar na mesa um vaso de flores, enfeitamos a alma; ao abrir sua porta para receber amigos, abrimos nosso coração ao outro.
Nossa casa é uma escola de vida, onde temos a oportunidade primeira e legítima de praticar o serviço despretensioso, o cuidado amoroso com a família, o toque carinhoso que cura. Lá exercitamos, com os que mais amamos, um espírito alegre e acolhedor. É a nossa possibilidade de gerar a luz que irá, posteriormente, irradiar para o mundo.
É o lugar do aconchego, da proteção do mundo exterior, do descanso, do conhecido. Da sopa quentinha, do sofá macio, do chinelo que não aperta, do lençol cheiroso. Das trocas de afeto, das celebrações, das reuniões familiares cheias de significado.
Mas, sobretudo, nossa casa somos nós mesmas. Nós imprimimos vida a ela, trazemos beleza, conforto e cor pelo tipo de móveis que escolhemos; saúde e sabor e alegria através das refeições que planejamos ou fazemos com amor; capricho na confecção do panô, da mantinha de crochê, da toalhinha bordada que vai enfeitar a bandeja; carinho na compra dos petiscos, no preparo daquela sobremesa preferida, na escolha da flor de perfume suave – mas que encanta.
Sobretudo, é a nossa presença atuante que vai determinar quando a casa deixa de ser uma mera construção, um espaço frio e sem vida, e passa a ser um lar.