ATELIER CANTINHO DAS ARTES: CHÁ DE OUTONO

quarta-feira, 3 de abril de 2013

CHÁ DE OUTONO

Precisava mostrar minhas novas porcelanas. Fique à vontade e sirva-se de um pequeno chá. A temperatura está mais agradável e nada como um chá.

Achei estas porcelanas em um antiquário em Santos-SP, na minha última viagem. Adorei o tom delicado de verde.

As rosas são pequenas e mimosas.

Adoro bules.

Espero que tenha gostado. Estou iniciando projetos novos de costura e com vontade de voltar a pintar. É, preciso de mais tempo.

Volte sempre, você é sempre bem vinda.

Lauriane

2 comentários:

Jacqueline~Cabin and Cottage disse...: Hi Lauriane! Your china tea set is one of the most beautiful I have ever seen. So nice that you came by for a visit...; 3 de abril de 2013 às 21:18
Carolyn disse...: So lovely-I look forward to tea in the garden again.
Thank you for your comment and I am very proud to show off your lovely handiwork to my visitors-your beautiful painting,the hearts,bag, placemats etc. you do such lovely work!
Take care,
Carolyn; 3 de abril de 2013 às 21:35

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Nossa casa – um espaço sagrado

Nossa casa é nosso espaço sagrado, aquele ante a soleira do qual devemos “tirar dos pés as sandálias” e entrar com reverência. Ela nos permite deixar pra trás as defesas, as “proteções”, as máscaras e voltar a ser nós mesmas, tão logo passemos a soleira da porta.
É um lugar que reflete nosso interior, nosso estado de espírito e organização interna – você já deve ter vivido momentos em que seus armários estavam tão bagunçados quanto seus próprios pensamentos. Curiosamente, a casa nos presta o serviço inverso: quando resolvemos colocá-la em ordem, também nos organizamos internamente; ao arrumar na mesa um vaso de flores, enfeitamos a alma; ao abrir sua porta para receber amigos, abrimos nosso coração ao outro.
Nossa casa é uma escola de vida, onde temos a oportunidade primeira e legítima de praticar o serviço despretensioso, o cuidado amoroso com a família, o toque carinhoso que cura. Lá exercitamos, com os que mais amamos, um espírito alegre e acolhedor. É a nossa possibilidade de gerar a luz que irá, posteriormente, irradiar para o mundo.
É o lugar do aconchego, da proteção do mundo exterior, do descanso, do conhecido. Da sopa quentinha, do sofá macio, do chinelo que não aperta, do lençol cheiroso. Das trocas de afeto, das celebrações, das reuniões familiares cheias de significado.
Mas, sobretudo, nossa casa somos nós mesmas. Nós imprimimos vida a ela, trazemos beleza, conforto e cor pelo tipo de móveis que escolhemos; saúde e sabor e alegria através das refeições que planejamos ou fazemos com amor; capricho na confecção do panô, da mantinha de crochê, da toalhinha bordada que vai enfeitar a bandeja; carinho na compra dos petiscos, no preparo daquela sobremesa preferida, na escolha da flor de perfume suave – mas que encanta.
Sobretudo, é a nossa presença atuante que vai determinar quando a casa deixa de ser uma mera construção, um espaço frio e sem vida, e passa a ser um lar.