ATELIER CANTINHO DAS ARTES: 01/02/2018

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

A DOÇURA DE UM CHÁ

Olá, espero que esteja bem. Estou descansando no feriado de Carnaval, não gosto de viajar no feriado, estradas muito carregadas, prefiro ficar tranquila em casa. O tempo aqui está fresco, tem chovido um pouco e nada melhor do que um chá. Encontrei esse tesouro no final do ano passado em Pirassununga-SP, no Antiquário Anhanguera. Uma porcelana inglesa, muito fina e delicada.

Desejo um final de semana muito tranquilo.

Lauriane

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

BULES DE PORCELANA

Minha paixão por porcelanas começou a muitos anos, mas tinha apenas um jogo de porcelana, foi dado pela minha mãe. Foi presente de casamento dela. É um jogo de café, ele tem 59 anos.

Levei muitos anos apenas com ele, quando meu filho começou a fazer faculdade em Niterói-RJ, conheci um Antiquário e encontrei meus primeiros tesouros.

Abaixo o jogo completo.

Hoje tenho muitos tesouros, cada um tem uma história, uma lembrança. Presentes de parentes, amigas, outros encontrei em antiquários em viagens. Juntei meus bules para te mostrar.

Este foi o primeiro.

Pequenos, mas tão delicados.

Este é de chá, foi da minha sogra.

Estampas de patchwork, tudo a ver comigo.

Brancos e atuais.

Floral.

Adoro a delicadeza das flores.

Espero que tenha gostado. Obrigada pela sua visita.

Lauriane

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

ANTIGA CAIXA DE COSTURA

Passando pela cidade de Pirassununga, estado de São Paulo, localizei o Antiquário Anhanguera, precisei sair da estrada para conhecer o local. Valeu a pena, encontrei esta antiga caixa de costura ou costureiro, feito de madeira com marchetaria, com paisagem do Rio de Janeiro (Pão de Açúcar). Tem 5 divisões internas, uma relíquia de meados do século passado.

O alfineteiro era da minha avó.

Um bom final de semana.

Lauriane

Nossa casa – um espaço sagrado

Nossa casa é nosso espaço sagrado, aquele ante a soleira do qual devemos “tirar dos pés as sandálias” e entrar com reverência. Ela nos permite deixar pra trás as defesas, as “proteções”, as máscaras e voltar a ser nós mesmas, tão logo passemos a soleira da porta.
É um lugar que reflete nosso interior, nosso estado de espírito e organização interna – você já deve ter vivido momentos em que seus armários estavam tão bagunçados quanto seus próprios pensamentos. Curiosamente, a casa nos presta o serviço inverso: quando resolvemos colocá-la em ordem, também nos organizamos internamente; ao arrumar na mesa um vaso de flores, enfeitamos a alma; ao abrir sua porta para receber amigos, abrimos nosso coração ao outro.
Nossa casa é uma escola de vida, onde temos a oportunidade primeira e legítima de praticar o serviço despretensioso, o cuidado amoroso com a família, o toque carinhoso que cura. Lá exercitamos, com os que mais amamos, um espírito alegre e acolhedor. É a nossa possibilidade de gerar a luz que irá, posteriormente, irradiar para o mundo.
É o lugar do aconchego, da proteção do mundo exterior, do descanso, do conhecido. Da sopa quentinha, do sofá macio, do chinelo que não aperta, do lençol cheiroso. Das trocas de afeto, das celebrações, das reuniões familiares cheias de significado.
Mas, sobretudo, nossa casa somos nós mesmas. Nós imprimimos vida a ela, trazemos beleza, conforto e cor pelo tipo de móveis que escolhemos; saúde e sabor e alegria através das refeições que planejamos ou fazemos com amor; capricho na confecção do panô, da mantinha de crochê, da toalhinha bordada que vai enfeitar a bandeja; carinho na compra dos petiscos, no preparo daquela sobremesa preferida, na escolha da flor de perfume suave – mas que encanta.
Sobretudo, é a nossa presença atuante que vai determinar quando a casa deixa de ser uma mera construção, um espaço frio e sem vida, e passa a ser um lar.